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Controvérsias dominam julgamento de Diddy com foco em extorsão e crimes sexuais
Nova York – Celebridades, depoimentos polêmicos e revelações impactantes dominam as fases finais do julgamento federal contra Sean "Diddy" Combs, acusado de tráfico sexual e extorsão. O caso, iniciado em maio, avança com a participação de testemunhas-chave e especulações intensas, embora nomes famosos citados nos depoimentos não tenham sido convocados para depor.
Diddy enfrenta acusações sob a Lei RICO (Organizações Corruptas e Influenciadas por Extorsão), com alegações que vão desde abuso de poder até comportamento sexual desviado. A ausência de grandes celebridades como Leonardo DiCaprio, Madonna, Beyoncé e Rihanna nas seis semanas de julgamento sinaliza uma estratégia do governo em focar diretamente nas provas contra o rapper, conforme explica a advogada Nicole Blank Becker. Ela aponta que o caso busca provar o papel do réu como líder de uma suposta organização criminosa.
Cassie Ventura, ex-namorada de Diddy, e Kid Cudi aparecem como figuras centrais. Cassie acusou o rapper de abuso físico e psicológico, além de relatórios chocantes sobre encontros forçados com outros homens. Kid Cudi, por sua vez, sugeriu conexões entre Diddy e incidentes envolvendo seu Porsche danificado, ligados a um suposto ciúme pela relação com Cassie.
Entre os depoimentos mais controversos, David James, ex-assistente de Diddy, afirmou que o rapper carregava "25 a 30" pílulas, incluindo ecstasy gravado com o rosto do ex-presidente Barack Obama. As mensagens de texto de outra assistente, que usava um pseudônimo, descrevem momentos de opulência e abuso nas interações com Diddy, ressaltando o contraste entre as acusações e os dias glamourosos com astros como Mick Jagger e Leonardo DiCaprio.
Outros depoimentos revelaram episódios específicos. A cantora Dawn Richard, ex-integrante do grupo Danity Kane, detalhou um jantar em que Diddy supostamente agrediu Cassie, na presença de celebridades como Usher e Ne-Yo. Testemunhas também mencionaram estrelas esportivas como Kobe Bryant e Michael Jordan em situações ligadas a apelidos e comportamento do rapper.
Com tensões crescentes e um cerco jurídico apertado, o caso segue como um dos mais expressivos do cenário artístico e judicial dos últimos anos.
