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Haddad e Lula choram por tarifa de 50% dos EUA, culpa é dos Bolsonaros

Tarifa de 50% dos EUA atinge Brasil, maior sanção de Trump. Haddad culpa Bolsonaros, mas mercado despenca e diplomacia patina.

Foto: EBC - Brasil leva maior sanção de Trump, mas governo joga culpa na oposição

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O Brasil acordou com um golpe duro nesta quinta-feira, 10 de julho de 2025, ao descobrir que a tarifa de 50% imposta por Donald Trump sobre seus produtos, a partir de 1º de agosto, é a mais alta entre os 22 países na mira americana. O governo Lula, que parece mais perdido que um turista sem GPS, já encontrou o vilão da vez: a família Bolsonaro. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acusou os ex-aliados de orquestrar com Trump um “ataque ao Brasil” para salvar Jair Bolsonaro de processos judiciais, enquanto o mercado desaba e a diplomacia patina. Será que é conspiração ou apenas mais uma desculpa para encobrir a ineficiência petista?

Trump justificou a sanção como resposta a uma “relação comercial injusta” e à perseguição judicial a Bolsonaro, a quem chama de “líder respeitado”. Em carta a Lula, tornada pública no X, o presidente americano criticou o julgamento do ex-presidente por tentativa de golpe em 2022 e acusou o Brasil de censurar empresas dos EUA. Curiosamente, os dados mostram que os EUA tiveram superávit de US$ 7,4 bilhões com o Brasil em 2024, derrubando a narrativa de déficit insustentável. Haddad, porém, insiste que a medida é “eminentemente política”, apontando declarações de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como prova de que a extrema direita negociou com Trump para pressionar por um perdão judicial.

O gráfico das tarifas revela o peso do golpe: enquanto Laos, Mianmar e Indonésia levam 40%, 36% e 35%, respectivamente, o Brasil amarga os 50% mais altos. Países como África do Sul e Iraque ficam com 30%, e as Filipinas escapam com 20%. Haddad chama a sanção de “agressão inaceitável” e aposta na diplomacia para reverter, mas o mercado já sente o baque: o Ibovespa caiu 2,44% no futuro, o dólar subiu a R$ 5,6115, e o ETF EWZ recuou 1,81% em Nova York. A indústria paulista, reduto bolsonarista, pode perder milhões com suco de laranja e aviões da Embraer, mas Haddad ironiza: “um tiro no pé da direita”.Lula, por sua vez, posou de soberano no X, afirmando que “o Brasil não será tutelado” e que retaliará com a lei de reciprocidade econômica. O Supremo, alinhado ao governo, reforça que o julgamento de Bolsonaro segue para agosto, apesar da pressão americana. Mas, enquanto o Itamaraty promete diálogo, o governo parece mais focado em culpar os Bolsonaros do que em conter a crise. Com o dólar a R$ 5,54 e o Ibovespa a 136.571 pontos, o brasileiro paga caro por mais uma guerra política que Lula e Haddad insistem em transformar em novela, em vez de resolver com competência.

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